quarta-feira, 27 de julho de 2011

Na estrada da vida

Mochila nas costas, a brisa que, levemente, desarruma os meus cabelos, a luz do sol a iluminar o meu sorriso e no coração uma coragem como nunca sentida antes. Já não há receios, tudo o que quero é seguir nessa estrada e me aventurar e me permitir viver.
Então vou caminhando e posso ver que não estou sozinha. Me surpreendo. Não são aventureiros e sim loucos. Loucos amáveis, mas ainda assim loucos. São meus amigos, loucos que embarcaram na minha aventura, simplesmente pra estarem por perto, pra me apoiarem, me protegerem. Eles sempre souberam que por mais bela que fosse a estrada, seria solitário demais pra mim seguir sozinha. Então me fazem companhia nessa minha insanidade. E demonstram tamanha loucura, que se eu resolvesse me atirar naquela hora de um abismo, tenho certeza, não hesitariam em pular comigo.
É quando eu olho pro céu e me pergunto se ainda há algo que eu devo pedir a Deus. Uma lágrima cai. Ela representa a felicidade daquele momento. E apenas agradeço a Deus a oportunidade de estar ali. Pra mim nada peço, afinal o que há de mais valioso eu já tenho, mas oro pelos que tiveram que enfrentar duras estradas e pelos que não puderam contar com os tais loucos durante o caminho e rezo pra que a cada dia encontrem mais forças pra seguir em frente, sem olhar pra trás.

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