quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Doce insanidade

Hoje eu acordei disposta a fazer algo diferente. Só por hoje não, nada de rotina. Nada de estresse. Nada de ocupar a cabeça com o que me tira do sério. Tô afim de enlouquecer e só por hoje chutar o balde e experimentar essa doce insanidade.
Desmarquei compromissos, me despluguei do mundo, entrei em profunda sintonia comigo mesma e berrei. Berrei até quase perder a voz e isso gerou em mim uma leveza descomunal. 
Liguei para os meus amigos e então saímos por aí, sem direção. E como forma de expressar minha alegria, comecei a dançar e cantar com a minha voz irritante. A princípio me mandaram calar a boca, disseram que eu tava fazendo vergonha. Mas em pouco tempo, juntos, formávamos um coro de vozes irritantes. E não havia quem não olhasse. Uns com certa censura, outros achando graça. E pela primeira vez eu não tava com vergonha, porque pouco me lixava saber o que as pessoas estavam pensando sobre isso. Eu e meus amigos estávamos felizes demais com nosso êxtase de loucura e nessa hora nada mais importava.

domingo, 25 de setembro de 2011

Alma de flor

É primavera. É chegada a estação das flores. Delicadas e singelas flores, que em meio a sua modéstia nos trazem uma lição: é preciso desabrochar. Desabrochar, exalar seu perfume, sua essência. Permitir-se ser cultivado pelos que lhe amam. Deixar-se ser colhido pra fazê-los felizes. E fazer com que sua simplicidade e delicadeza alcance os corações.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Permita-se iluminar

O sol que hoje brilha é sinal de esperança em meio a tempos difíceis. Sua luz a tocar meu rosto me faz lembrar que dias atrás sofria com a ausência do seu calor. Mas que assim como na nossa vida, os dias nublados também se vão, pra que no fim das contas o sol volte a brilhar, mais imponente do que nunca.